Corre de volta no tempo

Estanho. Estranho assim é o dia quando começa, ressaca de uma noite mal dormida por conta de livros e mais livros sobrecarregando todo um mundo. Mas é assim mesmo. Corre que o tempo é curto, entrega teu suor pra ser julgado. Ta na mão neguim. Entra relaxa e bebe água. Vi um vulto. Não vou mais correr atrás, desculpa. Dorme, dorme de novo pra ver se assim o dia começa. Ele re-começa... Errado, da forma mais comum que se erra. Corre de novo, continua correndo o atraso é recorrente. Tem greve de ônibus? Caralho pra demorar. Chega no trampo. Urubus avuam e avuam. Corre q é de urucubaca! Resolve problemas, muda de lugar. Clima tenso. Tudo estranho. Muda, muda, muda, volta no tempo, fumar os cigarros no nosso quadrado, é ‘chê’ eu também te amo! Cadê roupa? Ah! meu bem que cê ta gorda, volta, volta, já reparou que tudo ela pede volta? Compra outra, ta triste? Vai as compras, te sente bem, fica bem viada e arrasa. Epa quem disse opa, parabéns pra você apaga luz acende vela, com quem será? Bebe, bebe, bebe, vira tudo e não paga, pendura que é pro fim do mês. Rever amigo que é antigo, tão antigo que parece até o umbigo. Corte de cabelo, hum... virou modelo? Pufffffffffffff não olha prai não que teu tempo já passou, quem falou que tu pode assim amulegar. Leva tapão mermão. Corre, entra logo, vai nesse sonzinho playboyzinho, que malandro não tem chão. Ai cansei, vou correr pra casa, não te vi, mas é assim, me despedi, assim como me despeço, te considero. Até a próxima chuva e como eu já te disse amiga. Te cuida!