Olhar o Céu é umas das melhores visões que a natureza nos permitiu... Nós, seres pequeninos na imensidão daquele azul com manchas brancas, ou um azul fechado com pontos de luz e Nós, aqui na Terra tão distantes com infinitos pensamentos perdidos e desconexos mas tão próximos desse Céu ao nos entregar, tão proximos desse Céu a cada Duna escalada...
Com um cansaço eufórico e os olhos fixos no palco que é o Céu, só para ver uma história de amor impossivel que se repete um dia após o outro, uma esfera laranja se esconder por tras do horizonte para que sua amante possa nos agraciar, um disco branco a iluminar o Mar, o Mar que com ciumes do amor da Lua pelo Sol mostra sua fúria e grita a cada quebra de onda, o Mar que tem o amor da Areia, mas não corresponde pois gostaria de ta la em cima compartilhado do amor do Sol e da Lua... mal sabe ele que a Areia sempre esta la pra abraça-lo e ele continua ainda assim a machuca-la quebrando suas ondas sobre ela, por medo.*
Talvez nessa história esse seja um dos motivos em que a fúria do Mar me acalma, e o amor incondicional da Areia macia me aconchega. E assim o pôr do Sol me traz a noite, a Lua me traz vida, e as chances de mais uma dança ao som da dor do Mar, enfrentar o Mar a cada passo, de olhos fechados seguindo as ondas, sentindo a Areia, erguendo a cabeça e vendo a Lua, que ilumina tudo a procura do Sol. e esta é a minha definição de Praia... minha nova paixão, quem diria...
Mudanças fazem bem, e continuo em busca da minha Areia e em busca da minha canção. Possibilidades num mundo de coisas possiveis, encontrando o Dom de ser Feliz, enfrentamento de provações...
Isso, talvez eu chame de vida...
quinta-feira, 27 de maio de 2010
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